A Verdadeira Paz exige o uso justo da Força

A FORÇA é necessária para a vida. Sempre será. É impossível viver livre sem ela. Por isso: si vis pacem, para bellum (se queres a paz, prepara-te para a guerra). Lembramos que bellum é uma palavra que vem de Belona. Na mitologia romana, ela é a divindade da vingança e da guerra, a guardiã de Thêmis, deusa da Justiça.
 
O que devemos procurar é a JUSTIÇA sempre, isto é, usar a força para proteger o usufruto pacífico da propriedade e obrigar os violentos a reparar os danos causados e a sofrerem as penas devidas pela violência cometida contra nós ou contra os outros.
 
Em resumo: praticar JUSTIÇA. Justiça é o uso da força para proteger pessoas pacíficas e punir indivíduos violentos. Por isso, quem realmente quer a paz prepara-se para usar a Força com Justiça sempre que for necessário.
 
A Justiça também nos diz que devemos evitar todo uso injusto da força, em outras palavras: toda violência. Porque violento é qualquer uso injusto da força.
 
E o uso da força sempre será injusto quando ela for usada para iniciar uma agressão física e objetiva contra a propriedade privada de outra pessoa, inclusive a propriedade que ela tem sobre si mesma (autopropriedade).
 
A agressão física e objetiva elimina a agressão “psicológica”, que é subjetiva. Portanto, xingar, gritar, mandar à merda, falar o que quiser, pensar e etc não são formas de agressão. Não podemos agir em justa defesa contra uma pessoa só porque ela nos xingou ou publicou um livro. Este entendimento está de acordo como 7º Princípio (VII- Perdoe as palavras e os pensamentos vãos). Dizemos em princípio porque o caso concreto pode ter nuances que podem tornar o xingamento em agressão física e objetiva como, por exemplo, gravar o xingamento em looping e colocá-lo em uma caixa de som de alta potência contra uma pessoa específica. O som de alta potência poderá até matar a pessoa, lesionar gravemente seus órgãos internos ou danificar outras propriedades da pessoa (animais, peças de vidro, plantações). Em todo caso, só um perito poderá dizer com precisão a extensão dos danos, isto é, se houve agressão física.
 
A esquerda raivosa e as falsas fés “pacíficas” não entendem a necessidade da Força para a paz. A Força é e sempre será necessária para a paz em nossas vidas, mesmo quando o Mashiach vier e eliminar toda a violência estatal da face da Terra. A Força ainda continuará sendo necessária para a paz porque ela é essencial à Justiça. Não há justiça sem uso da Força. Por isso a imagem de Thêmis, a divindade da Justiça, segura a espada em uma das mãos. Ela é símbolo da Força necessária para aplicar a Justiça contra os violentos que se negam a reparar os danos causados e a cumprir as penas devidas.
 
Os violentos não respeitam palavras, nem os acordos voluntários. Os violentos só respeitam a Justiça, isto é, a Força usada a serviço da paz.
 
Por isso, defende uma falsa paz toda fé que prega a renúncia total ao uso da Força. Só a violência deve ser renunciada. O uso da Força para a Justiça é uma necessidade e não devemos nos envergonhar de usar a Força em justa defesa ou para fazer justiça. Menos ainda para nos vingar quando a plebe maléfica nos impede de aplicar a Justiça, exceto para os judeus que devem aplicar a justiça conforme as nuances ordenadas pela Torá (12º Princípio).
 
É de uma infantilidade colossal imaginar que pessoas violentas deixarão de agredir outras porque alguém cantou uma música, acendeu uma vela, se deu as mãos ou se vestiu de branco.
 
Pode ser belo, mas é inútil para conter as pessoas violentas. Só a Espada da Justiça é capaz de colocar os violentos no seu devido lugar. Para isso, é fundamental usar a Força.
 
Nossa fé encoraja o uso justo da Força porque somos uma fé de paz verdadeira, não uma fé que finge ser de paz e, na prática, retira a força das pessoas pacíficas, deixando os violentos à vontade para agir contra as pessoas pacíficas.
 
Somos contra a falsa paz e o falso pacifismo que prega o “fim das armas” e o “fim das lutas”. Isso é infantilismo. Ideia de gente que não cresceu ou ainda não compreendeu a natureza da vida. Viver é lutar. Viver é superar dificuldades. Viver é vencer a escravidão. Você cresce espiritualmente quando você luta. E tudo isso exige que estejamos dispostos a usar a Força com Justiça quando for necessário. Como filhos e filhas de um Deus Único que vai à Guerra e impõe a Justiça com mão forte, devemos seguir o exemplo Dele e assumir o nosso papel de senhores de nós mesmos e também lutarmos quando for necessário.
 
Portanto, si vis pacem, para bellum (se queres a paz, prepara-te para a guerra).
 
S.P.Q.R