Introdução

Obra Bizantina, o Cristo Pantokrator, cuja tradução é “messias todo poderoso”. Com a mão direita ele forma as letras que compõe a palavra grega Χριστός (Khristós). Com a mão esquerda, ele sustenta a “Palavra de D’us” sobre a coxa esquerda.
Se você pratica o Ainismo, este texto foi escrito para te ajudar a compreender o décimo segundo princípio. A prática integral deste princípio previne que o povo sofra as consequências terríveis de não praticá-lo.
Sabemos como é difícil abandonar a idolatria e quebrar os ídolos interiores. Por isto escrevemos este texto para te ajudar.
Se você ainda não conhece o que é Ainismo, recomendamos que não leia este texto. Feche o navegador da internet ou mude para outro site imediatamente. O conteúdo deste artigo pode ser interpretado de forma nociva por você. Este artigo deve ser estudado somente dentro do contexto ainista. Logo, se você não é ainista, não se preocupe com este artigo, nem se irrite a toa. Apenas feche a página e vá fazer outra atividade. Mas se quiser ler este artigo, leia-o por sua conta e risco.
É importante que você entenda que nutrimos um profundo respeito pelos messiânicos pacíficos, inclusive cristãos e islâmicos. Não temos intenção de duvidar da Divindade deles ou de convencê-los a mudar de fé religiosa. Se você já conhece o Ainismo, então já sabe que qualquer um pode ser ainista e praticar sua fé de origem sem abrir mão de seus costumes culturais pacíficos. Nós acreditamos que ninguém precisa mudar de religião, só precisa praticar os 12 princípios. Esta característica singular do Ainismo torna a nossa fé a única verdadeiramente Católica, isto é, Universal, porque pode ser praticada por qualquer pessoa, de qualquer fé ou não fé religiosa, em qualquer lugar, inclusive por quem não acredita em Deus.
As razões judaicas
O Beit Chabad publicou um texto sobre o assunto chamado judeus não acreditam em Jesus. Recomendamos a leitura, pois é um excelente resumo do tema. Texto sucinto, objetivo e pautado no respeito às religiões. O mesmo texto também está disponível neste livreto: Manual Prático de Esclarecimento. Entenda! Judaísmo messiânico não existe. Fuja dessa ideia. Para uma melhor compreensão do tema, também recomendamos o livro “A Outra Face: Tudo O que o Sistema Religioso não Deseja que Você Saiba” escrito pelo Moré João Alves Correia, o Esh. O livro é uma raridade e vai fundo nas questões que ousamos tratar aqui sucintamente neste artigo.
A ideia de mashiach, messias, é uma ideia judaica. Ela não foi inventada pelos cristãos, nem pelos muçulmanos, nem pelos pagãos. Ela é parte integrante e fundamental da tradição judaica e encontra-se pulverizada em várias passagens do Tanach. O Tanach é o nome dado ao agrupamento de três conjuntos de livros sagrados judeus:
1) A Torah (תורה);
2) Os Neviim (נביאים);
3) os Kethuvim (כתובים).
Daí o nome Tanach (תנ״ך). Uma espécie de “sigla” composta da junção dos nomes Torah, Neviim e Kethuvim.
Os livros do Tanach foram selecionados para fazer parte do “Antigo Testamento” Cristão. No entanto, ressaltamos que o Tanach é para os judeus o Testamento atual, enfim: a promessa da Grande Herança que o Eterno reservou para cada um de nós. Assim, é inadequado relacionar o Tanach a um “Antigo Testamento”. Não há antigo testamento para o judeu. Não há antiga promessa para o judeu. A Promessa do Tanach ainda é plenamente válida. Só a nomeia de “antiga” quem não a conhece.
Assim, se quisermos saber algo sobre a ideia de Messias e as promessas que o Eterno fez ao povo judeu em relação à vinda dele; devemos, necessariamente, ler o Tanach, preferencialmente, no original, pois tais ideias estão lá.
Como é composto o Tanach?
Torah ou Torá (Pentateuco):
- Bereshit (Gênese)
- Shemot (Êxodo)
- Vayicrá (Levítico)
- Bamidbar (Números)
- Devarim (Deuteronômio)
Neviim (Profetas):
- Yehoshua (Josué)
- Shofetim (Juízes)
- Shemuel (Samuel)
- Melachim (Reis)
- Yesha’yáhu (Isaías)
- Yirmiyáhu (Jeremias)
- Yechezekel (Ezequiel)
- Trê-assar (Doze Profetas)
Kethuvim (Escrituras Sagradas):
- Tehilim (Salmos)
- Mishlê (Provérbios)
- Iyov (Jó)
- Shir Hashirim (Cântico dos Cânticos)
- Rut (Ruth)
- Echá (Lamentações)
- Cohêlet (Eclesiastes)
- Ester
- Daniel
- Ezra/Nechemyá (Esdras/Neemias)
- Divrê-Hayamim (Crônicas)
O livro que os cristãos têm hoje em casa não é o Tanach, mas um conjunto de textos chamado Bíblia divididos em “Novo Testamento” e “Antigo Testamento”. O “Novo Testamento” não pertence à tradição judaica. Trata-se de escritos atribuídos aos seguidores de Jesus. Enfim: não fazem parte e nunca fizeram parte dos Escritos Sagrados dos judeus. Por isso, o “Novo Testamento” não pode servir de fundamento para justificação da vinda de um messias para os judeus. A maioria dos cristãos fundamentam seus argumentos no “Novo Testamento”, ou seja: do ponto ponto de vista judaico, tais argumentos não possuem valor religioso.
A mesma coisa se aplica aos islâmicos. Eles fundamentam suas pretensões messiânicas no Alcorão, um livro que não tem nada a ver com os Livros Sagrados dos judeus.
Entenda isto e ficará mais fácil: o “Novo Testamento” é Sagrado só para os cristãos. O Alcorão é Sagrado só para os islâmicos, assim como o Bhagavad Gita é Sagrado só para os Hindus
Se você quer entender as profecias relativas ao messias judeu, deve usar os Livros Sagrados dos judeus. É bem simples. Hindus não usam o Bhagavad Gita para justificar a vinda de um “messias judeu”. Por quê? Porque Hindus têm consciência de que a fé deles é uma fé diferente que não tem nada a ver com o judaísmo. Portanto, não faria sentido eles acharem que são a “continuação do verdadeiro judaísmo” ou que “Buda é o verdadeiro messias judeu”. Seria algo totalmente sem nexo para eles.
Apesar disso, quando o assunto é cristianismo e islamismo, estas duas fés messiânicas insistem que são o “verdadeiro judaísmo” e que seus líderes são o “messias esperado pelos judeus”. Toda confusão e desgraça advém dessa afirmação absurda. Cristianismo é uma fé diferente do judaísmo, assim como islamismo é outra fé diferente do judaísmo.
Os Livros Sagrados dos cristãos valem só para os cristãos. O Livro Sagrado dos islâmicos vale só para os islâmicos. Jesus é Sagrado para os cristãos e profeta para os islâmicos. Ninguém quer questionar esta fé dos cristãos e islâmicos, mas Jesus não é o messias dos judeus, assim como Buda também não é. Nenhum budista cria confusão por causa disso, por que os cristãos e islâmicos criam? Devemos parar de misturar as coisas porque isto viola o 12º Princípio.
Maomé é muito importante para o Islamismo e ele ditou o Livro Sagrado do Alcorão inspirado por Alá. Ninguém nega isso, mas Maomé não era e nem é o messias dos judeus, assim como Buda não era e nem é o messias dos judeus. Por quê? Porque são fés diferentes.
Tentar justificar a vinda de um messias judeu a partir do Texto Sagrado de outras religiões é errado. Isto não torna o Texto Sagrado da outra religião menos Sagrado. Só diz o óbvio: o Texto Sagrado de sua fé é de sua fé, não o da fé dos outros. Não é difícil de compreender. E desde que você entenda isso claramente, notará que este fato não importa para o cristianismo ou para o islamismo. O cristianismo não precisa da muleta de outras religiões para ter sua própria identidade. Da mesma forma, o islamismo não precisa da muleta de outras religiões para que o Alcorão seja considerado Sagrado. Deus é infinitamente Misericordioso e Justo e sempre derrama suas Graças para todos os povos que Nele verdadeiramente creem com o coração honesto e sincero.
Feitas estas considerações, a porção da Bíblia Cristã que discursa sobre a vinda do messias judeu está na parte traduzida como “Antigo Testamento”.

São Jerônimo foi o responsável pela precária tradução dos escritos hebraicos que compuseram a Vulgata latina no final do séc. III d.C.
Este é um ponto muito importante que deve ser estudado: todo o “Antigo Testamento” cristão é fruto de uma tradução precária feita por São Jerônimo a partir de escritos gregos que deram origem a tradicional Vulgata, a Bíblia oficial Cristã em latim. Bíblia a partir da qual se fez a tradução para as línguas nacionais de hoje (português, Italiano, Espanhol, Inglês e etc.). Enfim: o cristão brasileiro tem em casa uma cópia traduzida de outra tradução mal feita. Algo assim, no mínimo, deve ser considerado um problema por quem deseja compreender honestamente o que o Tanach tem a dizer a respeito da vinda do messias.
A tradução cristã oficial está repleta de erros grosseiros. O próprio João Ferreira de Almeida, tradutor da Vulgata para o Português, identificou mais de 2000 erros na tradução de São Jerônimo. Alguns dos erros estão em partes consideradas fundamentais para “provar” que Jesus era o messias prometido pelos escritos judeus. Obviamente, esses erros são apontados pela crítica como propositais com o intuito de convencer as pessoas e justificar a fé cristã. Mas, independentemente desses erros, há outras questões igualmente cruciais que veremos logo a seguir.
Recomendamos que o interessado estude hebraico para ler o texto original e tirar as próprias conclusões. Mas, se isso lhe for muito penoso, que leia pelo menos uma tradução feita diretamente do hebraico por uma equipe idônea para diminuir as incoerências e as interpretações tendenciosas. A Editora Sêfer e a Editora Mayanot vendem boas versões traduzidas em língua portuguesa.
O Tanach não é um livro comum. Parte dele é um código. E é de propósito. Parte de sua redação respeita a gematria. O que é isso? Cada letra do alfabeto hebraico representa um número. Cada palavra, outro número. Cada linha, outro número. Cada versículo, um número. Cada capítulo, outro número! Vários números relacionados entre si como em uma matriz matemática gigantesca e complexa! Enfim: vários números estão relacionados entre si por precisas relações matemáticas cheias de significação espiritual. E isso é de propósito.

Gematria: uma arte complexa, ainda incompreendida e má utilizada.
Por melhor que seja uma tradução em língua portuguesa, ela não pode ser estudada com o auxílio da gematria. Estudo considerado fundamental pelos cabalistas para extrair os significados espirituais mais profundos dos escritos. A gematria serve também para evitar interpretações equivocadas. Às vezes, as palavras do Tanach parecem duras e absurdas. Mas quando examinadas por meio da Gematria vemos que elas se mostram mais suaves e profundas. Imagine uma criança que ao entrar no quarto vê um homem com uma faca na mão cortando a sua mãe em cima de uma mesa. Esta criança entraria em pânico, pensando que o homem mau estaria machucando a sua mãe. É possível que a criança procurasse ajuda para impedir o homem mau ou tentasse agredi-lo para salvar a própria mãe. É compreensível que uma criança aja assim para proteger a mãe. Mas quando olhamos a mesma cena por meio do olhar da Gematria, compreendemos que a mãe tinha um tumor no fígado e que o “homem mau” com a faca na mão era um médico com um bisturi fazendo o seu trabalho da melhor forma possível para salvar a vida da mãe. E esta nova visão revela o quanto era precipitada e imatura a reação da criança.
Muitas vezes, agimos exatamente como a criança ao estudar os Textos Sagrados do Tanach. Compreender que somos ignorantes e que podemos errar e falhar, inclusive para interpretar os textos do Tanach, é uma consequência natural do primeiro princípio. Apenas os idólatras acreditam que são infalíveis e sabem a verdade absoluta.
A ignorância sobre a Gematria, e a personalidade idólatra de muitos intérpretes, resultou em interpretações do Texto Sagrado que justificaram matanças, escravidão e torturas. Há vários exemplos na história: a perseguição sangrenta que os próprios judeus fizeram contra os “hereges” na época de Jesus, as barbáries da Inquisição da Idade Média, os falsos sacerdotes de israel de nosso tempo e muitos outros.
E nunca podemos ignorar que o texto Sagrado da Torá foi escrito e mantido por homens falíveis, que, ao longo do tempo, acrescentaram coisas e retiraram outras. É preciso sabedoria para examinar a Torá com cautela, sem fanatismo porque apesar de Ela ter sido ditada originalmente pelo Deus Único a Moisés, há pedras no meio do caminho que precisam ser contornadas. A título de exemplo, lembramos que o texto original não tinha vogais, nem sinais de pontuação e isso pode mudar totalmente o sentido original do texto. Só séculos depois que os sábios adicionaram as vogais (que podem ser outras) e definiram uma pontuação (que pode ser outra). Então todo cuidado é pouco. Para você ter ideia do tamanho do problema, imagine as seguintes frases sem acentuação e sem pontuação:
“Deus disse para que nos amássemos uns aos outros” (verbo AMAR). Sem o acento, a frase viraria “Deus disse para nos amassemos uns aos outros” (Verbo AMASSAR, que poderia ser traduzido com sentar o cacete…). A acentuação muda totalmente o sentido da frase.
Veja esta outra frase:
“Irás voltarás nunca perecerás”. Sem pontuação, é impossível fixar uma interpretação correta para esta frase porque poderia ser:
“Irás, voltarás, nunca perecerás”. Nesse caso, seria uma promessa positiva de que irá, voltará e não morrerá no caminho.
Mas mudando a pontuação o sentido se inverte, vejamos:
“Irás, voltarás nunca, perecerás”. Neste caso, uma promessa negativa, de que irá e jamais voltará porque morrerá.
Qual das duas é a interpretação correta? Impossível saber sem pontuação. Mas os sábios, de maneira arbitrária, escolheram uma e a partir dela traduziram. Então, TODO CUIDADO É POUCO porque traduzir corretamente a Torá não é tarefa simples porque o texto não tinha acentuação, nem pontuação, e teve partes retiradas e acrescentadas ao longo do tempo até que uma versão foi finalmente fixada séculos depois…
A única parte da Torá que foi escrita foram os 10 Mandamentos e o Livro de Deuteronômio, o resto, foi transmitida oralmente até que alguém resolveu escrever… então, todo cuidado é pouco.
Além disso, quando lemos uma “tradução”, estamos mais sujeitos a esses equívocos do que quando lemos o original porque podemos lançar mão do recurso gemátrico para testar a interpretação e aprender parte do significado espiritual oculto na passagem.
O Messias judeu realizará todas as profecias
O Tanach elenca em várias passagens esparsas uma série de profecias que o messias judeu cumprirá quando vier. E aqui está um ponto muito importante: o messias judeus cumprirá todas as profecias quando vier. Ele não cumprirá uma, duas, três profecias, mas todas elas. Caso contrário, estaremos chamando o Eterno de mentiroso (Que o Eterno não permita!).
Se bastasse cumprir apenas uma profecia para ser considerado o messias, praticamente qualquer um poderia ser o messias. Por exemplo: o messias será da tribo de Judá. Atualmente centenas de milhões de pessoas têm este sangue correndo em suas veias, muitas sem saber, e isso não faz nenhuma delas ser o messias esperado pelos judeus.
É preciso cumprir todas as profecias. Todas. E este é um ponto fundamental ignorado pelos cristãos, islâmicos e seguidores do Rebe de Lubavitch.
Este livreto: Isaías Segundo o Judaísmo, foi redigido para demonstrar com base no Tanach o porquê Jesus não pode ser considerado o messias segundo a tradição judaica. Segundo o Tanach, existem critérios que nos permitem identificar com precisão quando o messias houver chegado. No caso, Jesus descumpriu a maioria dos critérios mencionados, o mesmo pode ser dito de Maomé ou do rebe de Lubavitch.
Vejamos alguns critérios (e não são todos!):
Segundo a tradição judaica, o profeta Elias irá reaparecer antes da vinda do Messias (Malaquias 4:5-6).

O Profeta Elias sendo levado vivo ao céu. Caso único na tradição judaica.
No “Novo Testamento” cristão, Jesus afirma que João Batista era Elias (Mateus 11:13-14, 17: 10-13). Entretanto, quando João Batista foi perguntado sobre o assunto, ele negou (João 1:21). O Evangelho de Lucas 1:17 tenta resolver o problema, afirmando que João Batista apareceu no espírito de Elias. É prudente lembrar que o cristianismo em geral nega com ênfase a doutrina da reencarnação. Isso por si só já é uma contradição, já que o próprio cristianismo lança mão dessa doutrina para justificar o retorno do profeta Elias em João Batista. Independente dessa polêmica, há outras críticas em relação ao mesmo assunto. Vejamos:
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- O Profeta Malaquias previu que o próprio Elias iria retornar, e não apenas alguém em seu espírito, caso típico da reencarnação. Elias, para quem não sabe, foi o único que subiu aos céus sem morrer segundo o Tanach (2 Reis 2:11). Por isso, espera-se que o profeta, ao voltar, volte diretamente do céu sem a necessidade de reencarnar.
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- Ressalte-se que João Batista, além de ter negado ser Elias, não cumpriu a profecia do Tanach sobre o retorno do profeta Elias. A profecia diz: “E ele [Elias] fará volver o coração dos pais para o Eterno através dos filhos, e o coração dos filhos para o Eterno através dos pais, para que Eu não venha desferir sobre esta terra uma destruição completa” (Malaquias 4:6). Evidentemente João Batista não realizou a profecia. Pelo contrário, parte dos judeus se afastou das Leis do Eterno para seguir o “messias nazareno”, Jerusalém entrou em guerra civil e os romanos antigos destruíram toda cidade, inclusive o segundo templo, após a morte de Jesus.
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- Sobre Maomé, é fato que seus seguidores mais exaltados rejeitam o judaísmo com ênfase e nunca incentivam os descendentes de judeus a retornarem para o judaísmo, mas geralmente os forçam a se “converterem”.
- Sobre os seguidores do rebe de Lubavitch, eles impedem os descendentes de judeus de retornarem ao judaísmo, fechando-lhes o convívio com outros judeus e ainda os incentivam a descumprirem regras de Torá com o falso fundamento de que isso seria uma “obrigação para os bnei Noach” (Ezequiel 34).
Segundo o Tanach, o Messias deve ser descendente do Rei Davi e Salomão. (Jeremias 23:05, 33:17, Ezequiel 34:23-24; 2 Samuel 7:5-13).
Conforme as escrituras cristãs, Jesus não era descendente do Rei Davi. Vejamos:
O “Novo Testamento” cristão fala sobre a genealogia de José. Entretanto, há um grande problema para os cristãos resolverem: Jesus afirma ter nascido de uma virgem e que José não era seu pai. (Mat. 1:18-23). Em resposta, alega-se que José adotou Jesus, e passou sua genealogia a ele por adoção. De qualquer maneira, tenha ou não adotado, o problema permanece. Vejamos:

Davi, o músico camponês que matou o gigante Golias. Davi foi tornado Rei pela mão do Eterno. Davi é o pai do Rei Salomão o qual se acredita ter sido o rei mais rico, poderoso e sábio que já existiu.
Não há base bíblica para a adoção nesses casos. Um pai não pode passar sua linha tribal por adoção. Um sacerdote que adota um filho de outra tribo não pode fazer dele um sacerdote por adoção. Mas, suponhamos que tenha havido a adoção. Mesmo assim, José não poderia dar a Jesus o que ele mesmo não tinha. José é descendente de Jeconias (Mateus 1:11-16). E daí? E daí que os escritores cristãos esqueceram que isso fez José cair na maldição do Eterno que prevê que nenhum dos descendentes de Jeconias se sentaria como rei no trono de Davi. (Jeremias 22:30, 36:30). Ora. Conforme vimos, o messias será necessariamente um rei descendente do Rei Davi e de Salomão.
Outra questão: não há provas de que Maria descende de Davi. Mesmo que se pudesse comprovar que Maria é descendente de David, a filiação tribal nos tempos antigos dava-se por meio do pai e não por meio da mãe conforme previsto em Números 1:18 e Esdras 2:59. Se Jesus não tinha pai humano, como ficaria então a questão da filiação?
Suponhamos que por uma generosidade do Eterno a linhagem tribal de José pudesse ser transferida a Jesus por “afinidade”. Em qualquer caso, como José é descendente de Jeconias, Jesus não poderia ser o messias por causa da maldição prevista para os descendentes de Jeconias (Jeremias 22:30 e 36:30).
Mas, o “Novo Testamento” cristão é confuso em relação à genealogia de José. Enquanto Mateus diz que José é desdente de Jeconias, o amaldiçoado, Lucas discorda e diz que José é descendente de Natã filho de Davi. (Lucas 3:23-31). De qualquer modo, isso é insuficiente para qualificar Jesus como possível messias tendo em vista que é preciso ser descendente de Davi e de Salomão. Dessa maneira, a descrição de Lucas é inútil, pois Jesus passa por descendente de Natã, não de Salomão.
Além disso, Lucas (3:27) também lista Salatiel e Zorobabel na árvore genealógica de Jesus. Ora, lembremos que os dois também aparecem em Mateus 1:12 como descendentes de Jeconias, o amaldiçoado! Enfim: de qualquer maneira Jesus não preenche os requisitos para ser o messias.
Mas deixemos de lado essas questões de genealogia. Não é apenas essa questão que inviabiliza Jesus como o pretendido messias judeus. Há outros pontos. Analisemos:
O messias deve reunir o povo judeu do exílio e devolvê-los a Israel
“E ele deve criar uma bandeira para as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e reunirá os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra.” (Isaías 11:12) Quando Jesus estava vivo, nada disso aconteceu. Pelo contrário, surgiu uma religião nova e os judeus foram divididos e dispersos pelo mundo!
Os seguidores de Maomé querem expulsar os judeus de sua Terra.
Os seguidores do rebe de Lubavitch querem impedir que os descendentes de judeus no Brasil retornem para sua casa natural, fechando-lhes as portas de acessos às sinagogas e incentivando-os a participar de um culto perversor da Torá.
Ele reconstruirá o Templo de Jerusalém. (Ezequiel 37:26-27), mas como Jesus reconstruiria o terceiro templo se o segundo templo ainda estava em pé? Para escapar dessa dificuldade, os cristãos inventaram uma nova interpretação: relacionaram o terceiro templo judeu ao corpo de Jesus que, segundo eles, teria ressuscitado no terceiro dia. De todo modo, ironicamente, tanto Jesus, quanto o segundo templo foram destruídos pelos romanos antigos de modo que a profecia de Ezequiel passou longe de ser cumprida.
Maomé não reconstruiu o terceiro templo, e seus seguidores querem impedir sua reconstrução.
Rebe de Lubavitch também não reconstruiu o terceiro templo.
O Messias vai governar em uma época de paz no mundo inteiro. “E julgará entre muitos povos, e castigará poderosas nações até mui longe, e converterão as suas espadas em enxadas, e as suas lanças em foices: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”. (Miquéias 4:3).
“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi.” (Isaías 11:6-7).
Em outras palavras: O messias trará a paz universal e tornará desnecessária a guerra. No entanto, o período que Jesus viveu não pode ser considerado pacífico nem mesmo na região onde ele morava. Revoltas, guerras civis, golpes, matanças sanguinárias e muitas lutas. O próprio Jesus foi morto violentamente e a maioria de seus apóstolos tiveram mortes violentas e seus seguidores foram perseguidos também pela força da violência. Nem mesmo entre os judeus havia paz. Toda essa confusão belicosa por si só já mostra que a profecia não foi cumprida.
O mesmo se aplica a Maomé. Ele foi um senhor da guerra muito habilidoso. E durante toda sua vida, lutou várias batalhas sangrentas e milhares morreram e continuaram morrendo, mesmo depois de sua morte.
Ironicamente, a Idade Média, onde prevaleceu a mentalidade cristã na Europa, foi uma época violenta e insana. Basta saber ler para conferir a informação nos livros de história. Só isso, por si só já é suficiente para demonstrar que a era messiânica não tinha chegado. Logo, como o Eterno não mente, a única conclusão coerente é que Jesus não era o messias.
Da mesma forma, na atualidade, milhares de islâmicos praticam atentados terroristas contra pessoas pacíficas. O que mostra que esta profecia está longe de ser cumprida e que Maomé também não era o messias.
Os seguidores do rebe de Lubavitch não questionam a violência legalizada, concordando com ela, o que prova que este quesito também não foi cumprido.
Quando o messias governar, o povo judeu observará os estatutos do Eterno. “Meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor. Devem seguir as minhas ordenanças e ter o cuidado de observar os meus estatutos” (Ezequiel 37:24).

Estudos de Torah. Ainda não é comum as famílias reunirem-se para estudos de Torah, nem mesmo entre os Judeus há interesse genuíno em estudar Torá. Aliás, a maioria dos judeus não são religiosos, o que mostra como é importante os movimentos de Teshuvá
Pelo contrário, os seguidores de Jesus acusam as leis mosaicas de “retrógradas” e “ultrapassadas”. Paulo ficou famoso pelas polêmicas com Pedro por incitar as pessoas a não fazerem circuncisão (Gálatas 5:6 e 6:15, Felipenses 3:2-3). Paulo também lançou polêmica sobre o cumprimento das leis das festas religiosas, de Rosh Codesh (lua nova) e de Shabat (Sábado): (Colossenses 2:16). O próprio Jesus incitava o povo judeu a descumprir as leis da cashrut sobre a alimentação adequada (Mateus 15:11). Algo assim contradiz completamente a profecia de Ezequiel que diz que o Messias levará o povo judeu a observar as leis da Torah.
Os Islâmicos querem matar os judeus e forçar todos a cumprirem o Alcorão, o que contraria esta profecia sobre a vinda do messias.
O próprio povo judeu, na atualidade, não cumpre todas as leis do Eterno. Ele ajuda as pessoas perversas quando o Eterno ordena não ajudá-las e desrespeita vários outros estatutos do Eterno para passarem uma imagem de “modernos” e de “ocidentalizados”, quando deveriam cumprir as Leis do Eterno que são obrigatórias para todos os judeus.
No Brasil, as sinagogas ortodoxas estão fechadas para os descendentes de judeus, e também para os não judeus, contrariando a profecia de Isaías 56:7: “porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. O que temos visto é a realização da profecia de Ezequiel 34 que denunciam os falsos sacerdotes de Israel.
No Brasil, somente as Sinagogas Bnei Anussim têm cumprido o que o Eterno exigiu do sacerdócio judeu, arregimentando os filhos de israel e estudando Torá com abertura para todos os povos. Os demais judeus fantasiados e “com diploma” têm falhado na sua missão sacerdotal e muitos deles têm caído na denúncia do profeta Ezequiel 34.
Sobre o movimento herético Bnei Noach, o que temos visto são “rabinos” ensinando os descendentes de judeus a descumprirem a Torá de propósito, ao invés de realizar seus preceitos com zelo porque eles “não seriam judeus”, como se descendente de judeu precisassem de conversão.
Quando o Messias governar, todos os povos servirão ao Eterno “E virá passar que desde uma lua nova até à outra e desde um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Eterno” (Isaías 66:23).
Ora, até hoje isso não aconteceu! Pelo contrário, as divisões de fé se multiplicaram. E muitas guerras foram feitas por causa delas. Outro ponto importante é que o messias será um líder terreno, um líder de povos. Seu reino não será no céu, mas aqui, na Terra, sem violar os 12 Princípios por meio da idolatria ou do roubo legalizado. O reino do verdadeiro messias judeu será neste mundo e não no outro mundo como afirmou Jesus (João 18:36).
“a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9).
Isso não aconteceu nem na época de Jesus, nem depois, nem hoje. Os povos do mundo inteiro ainda continuam afastados do Eterno. A busca de riqueza e poder ainda lidera o ranking da principal meta de vida das pessoas. Ainda é minoria os que priorizam uma vida pautada pela elevação espiritual ou pelo compromisso de praticar os doze Princípios. E tudo indica que ainda demorará algumas gerações para que a paz cubra a face da Terra e ela se encha do conhecimento do Deus Único por meio da divulgação dos Princípios Universais para todos os povos, ou de Teshuvá para os judeus não-religiosos e seus descendentes.
Outras profecias messiânicas não cumpridas por Jesus:
O restabelecimento da dinastia David, que jamais cessará.
Fonte: Daniel 7:13-14
Mas Jesus não teve filhos, nem estabeleceu reinado algum, muito menos um que nunca cessaria.
Maomé também foi outro que não deixou uma dinastia, muito menos uma que nunca cessasse. A maioria dos países islâmicos são repúblicas e não monarquias.
O Rebe de Lubavitch sequer teve filhos.
O Estado de Israel é uma república, não uma monarquia como deveria ser, e mesmo que fosse uma monarquia, deveria ser uma monarquia estabelecida sem roubo legalizado (violência), o que ainda não há no mundo, nem houve na época dos reis de Israel. Lembramos que o Deus Único detesta o roubo legalizado (1 Samuel 8:4-24).
Uma era de paz eterna entre todos os povos e todas as nações
Fonte: Isaías 2:2-4; Miquéias 4:1-4; Ezequiel 39:9.
Obviamente não temos paz, e infelizmente muitas guerras foram feitas em nome de Jesus e de Alá. Atualmente, muita gente é assassinada brutalmente em nome de Alá. Logo, esta profecia ainda não foi cumprida.

Cruzadas: a matança e a guerra em nome de Jesus, o crucificado. Negação completa da ideia judaica de messias.

Jihad islâmica: matança de infiéis em nome de Alá. Esta é outra negação completa da ideia judaica de messias.
Todos os povos do mundo serão convertidos ao monoteísmo.
Fonte: Jeremias 31:31-34; Zacarias 8:23; Isaías 11:9; Zacarias 14:9, 16.
O mundo ainda está cheio de idolatria, inclusive idolatrando Jesus como se fosse o próprio Eterno, comportamento antijudaico já que o Eterno ordenou nos seus preceitos que só Ele pode ser adorado. Obviamente, Jesus não é o Eterno. Foi por esse motivo doutrinário que a Igreja cristã Católica Romana separou-se da Igreja Cristã Ortodoxa do oriente, o primeiro “grande cisma” cristão.
Somente no século XXI a.E.C que o Ainismo surgiu com potencial para unir os diferentes povos do mundo. Prática que levará a conversão de todos eles ao monoteísmo quando compreenderem que os vários Elohim manifestam na existência o mesmo Ain Soph e que a própria Natureza (HaTeva) é uma manifestação de Elohim neste mundo. Até mesmo os ateus terminarão por reconhecer o Eterno como único D’us Verdadeiro se eles respeitarem a lógica. Se eles acreditam em nada, necessariamente devem acreditar em Ain Soph, “o Sem-Limites que Se Manifesta”, isto é, o Eterno de Israel.
Reconhecimento que só o Eterno é o Eterno D’us.
Fonte: Isaías 11:9
Obviamente o mundo ainda não reconheceu o Eterno de Israel como único D’us. Para o Judaísmo a questão é muito simples. O Eterno é D’us, Ele é Único. Simples, não é?
Entretanto, o cristianismo afirma a existência de três divindades distintas e independentes que, apesar disso, formam um só deus, a trindade divina. Este mistério da fé cristã é um absurdo ôntico e matemático que afirma que 1=3 e que o igual é idêntico ao diferente. Nenhum cristão consegue explicar isso de maneira satisfatória, nem mesmo Santo Agostinho, São Tomás de Aquino ou São João da Cruz, os mais brilhantes pensadores cristãos dignos do título doctor angelicus. Nenhum deles respondeu esta pergunta sem agredir os princípios mais elementares da lógica e do ser.
A ideia de Trindade é comum nos cultos pagãos. Na Grécia tínhamos a trindade Zeus, Poseidon e Hades. Em Roma: Júpiter, Netuno e Plutão. No Egito: Osíris, Isis, Hórus. A mesma ideia também se repete nos cultos pagãos antigos do norte da Europa, no Taoismo, nos cultos africanos, nos cultos indígenas do “novo mundo” e no Hinduísmo. É uma característica simbólica comum.
A única resposta coerente sobre o assunto da “trindade” nas religiões é dada pela Cabalá judaica quando estudamos o Pilar do Equilíbrio na Árvore da Vida. Mas este tipo de estudo é estranho aos cristãos e aos islâmicos. E mesmo assim, os vários Deuses (Elohim), são apenas diferentes manifestações na existência de uma mesma origem além da realidade e da existência: o Ain Soph, o único e verdadeiro D’us, o D’us de Israel.
O Fim de toda violência com fundamento no poder político, no poder econômico ou em castas sociais, ou no nível de maturidade espiritual.
Fonte: Isaías 11:6-9
“6 Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá.
7 A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.
8 A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na cova do basilisco.
9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.”
Muitos traduzem essa passagem como o “mundo se tornará vegetariano”, mas a interpretação está incorreta. Por quê? Porque a linguagem dos profetas nem sempre é literal, mas quase sempre simbólica. É muito comum o texto sagrado referir-se ao animal leão para falar dos chefes políticos ou chefes sacerdotes, e ao animal ovelha para falar do povo em geral. Na dúvida, estude Ezequiel 34.
Reunião das doze tribos de Israel
Fonte: Ezequiel 36:20
Até o momento, ainda há dez tribos judaicas desaparecidas, apesar de seus descendentes estarem por aí sem o saberem. Quando o messias vier, eles serão descobertos, reaprenderão sua fé e retornarão para Israel.
Maomé não cumpriu esta profecia. Pelo contrário, matou milhares de judeus enquanto estava vivo.
O rebe de Lubavitch também não cumpriu esta profecia.
Reconstrução do Templo
Fonte: Isaías 2:2; Ezequiel 37:26-28.
O templo ainda não foi reconstruído. Jesus não teria a possibilidade de cumprir a profecia já que o Segundo Templo nem tinha sido destruído antes dele ser morto pelos romanos antigos.
Maomé também não cumpriu esta profecia, já que desprezava a fé judaica.
O rebe de Lubavitch também não cumpriu esta profecia.
Não haverá fome no mundo
Fonte: Ezequiel 36:29-30
Não precisamos olhar para a África para perceber que ainda há muita fome no mundo. Basta andar nas ruas e ver as centenas de pessoas que moram nas calçadas e debaixo das pontes. E, claro, os milhares de desamparados que existem dentro do Brasil. Na Venezuela o povo passa fome por ter sido conivente com o pecado da idolatria de políticos e por ter permitido que a cobiça e o roubo fossem transformados na lei do país.
A morte cessará
Fonte: Isaías 25:8
A morte não cessou. Elas continuam diariamente. E, portanto, é evidente que Jesus e Maomé não cessaram a morte no mundo. Pelo contrário, muita gente morreu em nome deles.
O próprio rebe de Lubavitch morreu e muita gente já morreu depois dele.

Enterro de Penélope Barbosa, de 5 anos. A morte ainda não cessou nem para as criancinhas inocentes.
Ressurreição de todos os mortos
Fonte: Isaías 26:19; Daniel 12:2; Ezequiel 37:12-13; Isaías 43:5-6.
Obviamente Jesus não ressuscitou todos os mortos antes de ter sido condenado à morte na cruz. Maomé também não ressuscitou os mortos. O mesmo pode ser dito do rebe de Lubavitch.
As nações ajudarão materialmente Israel
Fonte: Isaías 60:5-6; 60:10-12
O que vemos são muitas nações querendo destruir Israel, ou no mínimo, prejudicar Israel. Existem nações, como o Irã que prometem destruir Israel. Jesus não cumpriu esta profecia. Pelo contrário, em nome de Jesus, as nações perseguiram os judeus por séculos a fio.
Atualmente, várias nações islâmicas também perseguem Israel, o que mostra que esta profecia também não foi cumprida.
Atualmente há o movimento “boicote Israel” que deseja que todos os países do mundo não comprem produtos de Israel para destruir financeiramente o estado judeu. Ou seja: o mundo ainda está muito longe de cumprir esta profecia.
As nações irão até os judeus para buscar orientação espiritual.
Fonte: Zacarias 8:23
Obviamente isto não aconteceu.
Em boa medida, os não-judeus querem é converter os judeus para acreditarem em Jesus ou Maomé. E mais: muitos caluniam os judeus como “péssimos exemplos” a serem seguidos e até os acusam de serem os autores de conspirações globais, mesmo com todos os exemplos de caridade e de misericórdia praticados pelo povo judeu no mundo inteiro. Não negamos que há judeus canalhas como o George Soros, mas são exceções, não a regra.
É comum os povos acusarem os judeus como os autores de todo mal do mundo, dizendo que eles são maus e sanguinários, apesar de a maioria dos judeus praticarem Tsedacá e a Torah Judaica conter leis claras como não roubar e não cobiçar o que é do próximo, a base do respeito pela propriedade privada alheia, fundamento da verdadeira tolerância e da prosperidade de qualquer povo.
Os cristãos e islâmicos abominam o estudo de Cabalá e de gemátria. E a maioria deles rejeita o estudo do Tanach judaico original e a disciplina moral judaica contida no Tanach para todos os povos. Logo, esta profecia ainda não foi cumprida.
A fé Ainista, ao contrário das demais, não contradiz o judaísmo. Pelo contrário, ela declara no 12º Princípio que a Torá é a Lei dada pelo próprio Deus Único ao povo judeu e, recomenda, sem obrigar, que as pessoas busquem orientação espiritual com os rabinos para assuntos ligados ao judaísmo. O Ainismo também deixa claro que cada judeu precisa cumprir as leis da Torá do Deus Único aplicáveis a ele(a) de acordo com a orientação de um rabino e com sabedoria para diferenciar o que o Deus Único ensinou do que homens acrescentaram ou retiraram por conta própria.
O Ainismo é o início do cumprimento desta profecia, porque é princípio de fé ainista que a moral judaica deve ser vivida segundo a Torá, sinal de que a vinda de Mashiach está mais próxima. Só alertamos para tomar cuidado com os falsos sacerdotes de Israel que se fantasiam de judeus, têm diploma de judeus, falam e escrevem em hebraico, mas caem como luvas no que Ezequiel 34 denunciou.
As armas de todos os inimigos de Israel, liderados por Gog, serão todas destruídas

A Guerra ainda é uma triste realidade para todos. E muitos povos são hostis à Israel. Prova de que o messias ainda não veio.
Fonte: Ezequiel 39:9, 12
Jesus não destruiu as armas dos inimigos de Israel. Pelo contrário, os romanos antigos de sua época devastaram Jerusalém com suas armas. O mundo de hoje possui várias nações hostis à Israel, todas elas armadas. O Irã, inimigo declarado de Israel, desenvolve armas nucleares para devastar Israel.
Maomé é a inspiração de seus seguidores para matar infiéis (não-islâmicos, inclusive judeus). Todos eles usam armas.
Portanto, não podemos considerar que esta profecia foi cumprida.

Rio Nilo: um dos maiores rios do mundo. Ainda está lá firme e forte para quem quiser ver. Prova de que o messias ainda não veio.
O rio Nilo secará
Fonte: Isaías 11:15
“15 E o Senhor destruirá totalmente a língua do mar do Egito; e vibrará a sua mão contra o Rio com o seu vento abrasador, e, ferindo- o, dividi-lo-á em sete correntes, e fará que por ele passem a pé enxuto.”
Jesus e Maomé não secaram o rio Nilo. Ele continua forte, vigoroso e fluindo como de costume.
As árvores darão frutos mensalmente
Fonte: Ezequiel 47:12.
Isso não aconteceu nem acontece. Duvida? Experimente plantar um pé de manga e colher os frutos mensalmente…
Jesus, Maomé e rebe de Lubavitch. Ninguém cumpriu essa profecia.
As tribos de Israel receberão de volta as terras herdadas do Eterno e as águas do Mar Morto se tornarão doces e cheias de peixe.
Fonte: Ezequiel 47:9-23.
Isso não aconteceu nos tempos de Jesus. Não aconteceu nos tempos de Maomé. Começou a acontecer agora no séc. XX com o retorno dos Judeus para Israel. Mesmo assim, os não-judeus querem tomar a terra de Israel. As outras 10 tribos de Israel ainda continuam desaparecidas e dispersas pelo mundo.
O Mar Morto continua morto e sem peixes.
Lembramos: o mundo inteiro vocifera contra Israel sem nenhuma razão válida, mesmo quando Israel tem razão. Um exemplo é a “flotilha humanitária” noticiada pelo mundo como se Israel tivesse atacado civis inocentes. Apesar de tudo ter sido filmado e documentado, o mundo ignorou a verdade e as TV e jornais caluniaram Israel sem o menor escrúpulo por causa da idolatria de seus corações.
O mundo se revolta contra Israel por construir casas para sua população civil (assentamentos). Você não leu errado. O mesmo mundo que não vê problemas no terrorismo, nem na construção de armas nucleares pelos inimigos de Israel, é o mesmo mundo que acusa Israel pelo “crime terrível” de autorizar a construção de residências para os mais de 4000 casais que desejam se casar e constituir família, mas não conseguem por falta de lugar para morar.
Outro exemplo é a tentativa da divisão de Israel em Palestina e Israel. É evidente que o mundo de hoje deseja dividir o minúsculo estado de Israel, único estado Judeu no mundo. O objetivo é dar parte do Estado de Israel para ser controlado por organizações árabes terroristas. Ressalte-se, há dezenas de países de cultura árabe seguidores do islã no mundo. Por que, então, essas dezenas de países recusam abrigo a seus compatriotas árabes da palestina que falam a mesma língua e praticam os mesmo costumes culturais? Porque querem destruir Israel, o único estado judeu no mundo. Basta ler qualquer jornal imparcial para constatar a canalhice e a má-fé dos árabes na palestina em relação aos judeus. Só não vê quem não quer, isto é, só idólatras ignoram.
Palestina sequer existiu. Foi uma criação da Roma Antiga para tentar destruir o povo judeu. Com justiça, o Deus Único puniu Roma Antiga levando a total destruição do império fundamentado em idolatria e roubo. E com ironia, mas com Justiça, agora Ele permite que o Ainismo, por meios dos símbolos de Roma, incentive todos os povos a praticarem os princípios universais e a reconhecer que o povo judeu foi escolhido pelo Deus Único para ser uma nação de sacerdotes santos cumpridores da Torá (12º Princípio).
As nações da terra reconhecerão suas injustiças contra Israel.
Fonte: Isaías 52 e 53
Isso não aconteceu. E até mesmo o holocausto, esse poço inominável de brutalidade que marcou o séc. XX não comoveu todas as nações. O Irã nega o holocausto constantemente e promete “varrer Israel da face da terra”.
As nações caluniam Israel constantemente. Basta se lembrar da “flotilha humanitária” e dos movimentos de “direitos humanos” que não defendem os humanos, mas apenas animais, plantas e terroristas/criminosos. O mundo está repleto de gente perversa que deseja eliminar Israel e os judeus.
“Judaísmo messiânico” não existe.
Considerando o que já foi exposto sobre o não cumprimento das profecias sobre a vinda do messias, não existe judaísmo messiânico porque o messias judeu ainda não veio.
Recentemente surgiram algumas denominações cristãs que se autodeclaram judaicas e, ao mesmo tempo, seguidoras de Jesus. Do ponto de vista judaico, isso é absurdo, pois qualquer judeu alfabetizado pode ler claramente no Tanach que Jesus não cumpriu as profecias messiânicas.
Leia este livreto: Manual Prático de Esclarecimento. Entenda! Judaísmo messiânico não existe. Fuja dessa ideia.
Portanto, se você é judeu e ouviu um “rabino” dizer que Jesus é o Messias, desconfie porque Judeus não acreditam em Jesus, nem no rebe de Lubavitch como messias. Não existe judaísmo messiânico. Apesar deles se congregarem em “sinagogas”, usarem “talit”, amarrarem “tefilin” e utilizarem objetos da cultura judaica, eles não são judeus. São cristãos. É muito importante respeitar o décimo segundo princípio.
Os “judeus messiânicos” se utilizam da cultura judaica para oferecer um cristianismo diferente para os cristãos insatisfeitos com o catolicismo cristão ou com os cultos evangélicos mais tradicionais. Muitos procuram os “judeus messiânicos” pensando ir ao encontro do judaísmo. Nada mais falso porque o fundamento do cristianismo, Jesus, mente sobre o cumprimento das profecias a respeito da vinda do messias judeu.
As divergências entre cristianismo e judaísmo vão muito além da não aceitação de Jesus como o messias judeu. São várias diferenças estruturais que tornam essas duas fés completamente diferentes, apesar de o cristianismo afirmar cinicamente ter adotado os escritos judaicos na sua literatura sagrada, qualquer pessoa alfabetizada que ler o “Antigo Testeamento” no original, nota que o cristianismo nega as “escrituras antigas”. Seria até mais honesto eles fazerem como os islâmicos, adotarem apenas o “livro novo” como Sagrado para eles.
Não há nenhum problema em você seguir uma fé cristã ou islâmica, desde que você entenda que ela é uma fé cristã ou islâmica, isto é, ela não é uma fé judaica. É importante que você entenda que o cristianismo e o islamismo não são “herdeiros do judaísmo”. São fés diferentes.
O verdadeiro messias judeu cumprirá todas as profecias messiânicas. Se ele descumprir apenas uma das várias (e não citamos todas!), ele não pode ser considerado o messias judeu, pois o Eterno não mente.
No caso de Jesus e Maomé, várias profecias foram descumpridas. Portanto, Jesus e Maomé não eram o messias esperado pelos judeus. E eles só conseguiram convencer quem nada conhecia do Tanach judeu. Qualquer leitor alfabetizado pode notar isto facilmente.
Para prevenir o problema, as novas religiões separaram-se do judaísmo onde a pretensão de messias de seus fundadores não tinha fundamento e criaram novos Livros Sagrados para desviar-se de prestar contas aos Textos Sagrados dos Judeus. Os cristãos criaram o “Novo Testamento”, os islâmicos criaram o “Alcorão”. E muitos deles acreditam que são os “verdadeiros herdeiros de Abraão”. Não são, da mesma forma que os hindus também não são.
Sem querer ofender cristãos e islâmicos, os herdeiros de Abraão ainda são o povo judeu. E o D’us de Abraão, Isaac e Jacó é o D’us descrito no Tanach judaico. O D’us que tirou o povo judeu da escravidão do Egito com mão forte é o D’us dos Judeus, o D’us que cumprirá sua palavra e trará o messias a este mundo quando Ele quiser. O Eterno é o D’us dos Judeus e Ele é a manifestação mais intensa de Ain Soph na existência. E a Divindade não luta contra si mesma. O Reino do Eterno não é um reino dividido sobre si mesmo. O Eterno é a Coroa de Ain Soph nesta existência, e Ele é a manifestação existencial mais intensa de Ain Soph. Em resumo, o Eterno dos judeus é o Deus Único.
Pelas mesmas razões, não existe “judeu” que segue o rebe de Lubavitch como o messias, o que existe é judeu desviado, isto é, heresia porque o messias judeu ainda não veio. Esta heresia brasileira intitulada “Bnei Noach” é uma perversão da doutrina judaica dos Bnei Noach, como explicamos neste texto.
Não é a toa que ensinamos o décimo segundo princípio. Aprenda-o e pratique-o. Não crie confusão com o Deus Único, Ele não erra e não falha, Ele não tem limites, Ele não pode ser vencido.
Cristianismo: Uma fé criada pela política romana antiga.

Império Romano: o império mais poderoso dos tempos antigos. Supremo na arte da guerra, na política, nas ciências, na engenharia, na medicina e etc. Roma era, literalmente, invencível.
O Império Romano antigo estava em declínio. Ameaçado de invasões bárbaras, destruído pela idolatria política, crise econômica e revoltas iminentes em todo canto causada pelo roubo legalizado. Um cenário que trazia uma sensação de “fim dos tempos” para todo povo romano.
O Império criado pelo deus Marte estava agônico. O Paganismo, marca de Roma Antiga por excelência, estava desgastado e em crise. A ideia Ancap dos primeiros romanos de formar uma cidade livre, sem a perversão tirânica da democracia grega, já estava totalmente pervertida. Os templos de Júpiter (o deus maior de Roma) eram depredados por “cristãos raivosos”; os cultos em honra a Baco eram acusados de orgíacos e demoníacos pelos cristãos. Os templos de Mitras eram alvos de perseguição constante. Nem mesmo os templos de Vênus e Febo escapavam do vandalismo… O Povo estava nervoso e descarregava a fúria até contra as vestais (virgens dos templos e guardiães do fogo sagrado da fé pagã romana). Os cristãos daquele tempos se assemelhavam aos islâmicos fanáticos de hoje. Tinham “tolerância zero” contra qualquer fé diferente da deles e estavam convictos de que só eles eram os “portadores da única fé verdadeira”.
A idolatria é a receita da desgraça em todos os tempos. E não foi diferente naquela época, nem é diferente na atualidade.
Ironicamente, os cristãos de hoje sofrem os mesmos tormentos que provocaram aos romanos antigos e assim como eles, subestimam o destino. Desta vez, a onda é islâmica e eles, da mesma forma que os cristãos antigos, acreditam portar a “única fé verdadeira” e estão dispostos a matar os infiéis por causa desta “verdade”. Os cristãos tendem a perder porque os islâmicos têm o mérito de não praticarem idolatria como os cristãos que acreditam que um homem possa ser Deus, no caso, Jesus. Não bastasse isso, muitos cristãos rezam para os santos como se eles fossem “divindades menores”, o que também é idolatria. Sabemos que nenhum homem pode ser Deus, assim como nenhuma coisa ou ideia pode ser Deus. Só o Deus Único é Deus. Este é o 1º Princípio. Entendemos que o Deus Único se manifesta de muitas formas misteriosas, não há dúvidas. Até entendemos que, às vezes, por pura misericórdia e misteriosamente, o Deus Único permite que os fiéis destas idolatrias o chamem por nomes profanos. Mas isto não elimina a verdade de que qualquer manifestação da Divindade neste mundo é manifestação do Deus Único ou a serviço do Deus Único. Não há outros deuses, nem divindades além do Deus Único, não importa o nome usado para se referir à Divindade. O Deus Único é Um e nenhuma coisa, ideia ou pessoa é o Deus Único.
É importante apontar que todo este ciclo de violência foi causado por causa da ausência de prática do décimo segundo princípio. Os cristãos acreditavam e agora os islâmicos acreditam que a violência de suas ações pode ser justificada porque estariam agindo em nome do “verdadeiro deus”. Este ciclo de violência só terá fim quando os povos praticarem o 12º Princípio ou o verdadeiro Mashiach impor a cessação da violência.
Se o Deus Único quiser fazer algo, não há poder humano ou natural capaz de impedi-Lo. Deus não precisa de pessoas para agir por Ele. Deus não é impotente. Ele faz o que Ele quiser, quando Ele quiser, do modo que Ele quiser. Por isso, é totalmente desnecessário qualquer ser humano impor penas por heresia. Se Deus julgar necessário, Ele próprio impõe.

Imperador Constantino I: O Criador da Igreja Católica Apostólica de Roma
A velha Roma estava morrendo, a ponto de o cristianismo e o mitraísmo ter começado a ganhar força entre os legionários e pretorianos, a elite de Roma. Júpiter, Netuno e Plutão, a trindade Pagã, estavam perdendo espaço para religiões estrangeiras… O Caos parecia iminente. Seria o fim total de Roma? Seria… se um político romano, Constantino, não houvesse tido a esperteza de transformar o veneno em remédio. Ele “converteu-se ao cristianismo” e criou uma instituição religiosa para atender seus desejos políticos. A famosa Igreja Católica Apostólica Romana, que levaria o estandarte SPQR totalmente corrompido. A partir de então, Roma antiga era oficialmente Cristã. Os perseguidos por motivos religiosos tornaram-se perseguidores das outras religiões! O povo estava feliz porque o cristianismo havia “vencido” o Paganismo. Na verdade, ao institucionalizar o culto cristão, muitas tradições pagãs antigas foram incorporadas e oficializadas na nova fé. É por isso que se comemora o natal em 25 de dezembro (data da ressurreição do deus Sol) e não entre março e abril (quando Jesus teria nascido).
O mesmo acontece com o cristianismo da atualidade. É uma fé desgastada, idólatra e impotente que está sendo engolida pelo ateísmo e pelo islamismo. A elite ocidental já iniciou o processo de aculturação islâmica. Um “novo Constantino Islâmico” tentará surgir, tudo pela manutenção do poder político, exatamente igual da última vez. Quem será o novo Constantino Islâmico? Ele se aproveitará da situação e remodelará o Islamismo para uma versão mais “católica” e conforme aos interesses dos políticos dominantes? É a roda da natureza repetindo seu movimento. E assim, o ciclo da vida continuará. Este ciclo de violência nunca será quebrado enquanto os povos não praticarem os 12 Princípios.
Islamismo: Outra fé criada pela política.
Assim como o cristianismo, o surgimento do Islamismo ocorreu por força de um movimento político liderado por Maomé no século VII. Maomé não foi nem mesmo um “milagreiro” como Jesus, mas um homem de armas, um soldado muito astuto e um político mais esperto ainda.
O Islamismo é uma mistura de ideias com várias origens e não tem fundamento nos textos sagrados judaicos. O islão afirma que Jesus era um “profeta” anunciador da vinda de Maomé que seria o verdadeiro messias esperado pelos judeus. Nada mais falso por causa deste erro duplo:
1) Jesus não era profeta e nunca será considerado profeta do ponto de vista Judeu. Na época que supõe-se que Jesus teria vivido (Séc. I), a profecia já tinha encerrado-se em Israel há quase 4 séculos.
2) As profecias messiâncias não foram cumpridas por Maomé. Portanto, ele não era o messias. É muito fácil de ser verificado por qualquer leitor alfabetizado.
O Islão também reconhece os profetas judeus como “profetas do islamismo”, mas de uma maneira totalmente distorcida da descrita no Tanach judaico. A pretensão messiânica de Maomé nunca tentou se fundamentar no Tanach judaico da mesma forma que os seguidores de Jesus tentaram.
Maomé, com a ajuda de um amigo poeta, redigiu um livro novo, o Al Corão, que estabelece os fundamentos da nova fé que ele criou. O Al Corão não presta conta a nenhuma profecia messiânica descrita no Tanach judaico. Claro que Maomé foi alertado deste problema de falta de fundamentos, então ele teve a “brilhante ideia” de matar quem dele discordasse. Este é um comportamento idólatra grave que viola o primeiro princípio e demonstra a origem política desta fé.
Jesus e Maomé só ajudaram a cumprir outras profecias judaicas que não se relacionam ao messias.
כו כְּבֹשֶׁת גַּנָּב כִּי יִמָּצֵא, כֵּן הֹבִישׁוּ בֵּית יִשְׂרָאֵל; הֵמָּה מַלְכֵיהֶם שָׂרֵיהֶם, וְכֹהֲנֵיהֶם וּנְבִיאֵיהֶם.
כז אֹמְרִים לָעֵץ אָבִי אַתָּה, וְלָאֶבֶן אַתְּ ילדתני (יְלִדְתָּנוּ), כִּי-פָנוּ אֵלַי עֹרֶף, וְלֹא פָנִים; וּבְעֵת רָעָתָם יֹאמְרוּ, קוּמָה וְהוֹשִׁיעֵנוּ.
“26 Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas,
“27 pois todos se curvaram diante de um pedaço de madeira e declararam: “Tu és meu Abba, Pai!” e a uma lasca de pedra: “Tu me Geraste!” Assim, voltaram para mim as costas e não a face, mas na hora de adversidade chamam: “Ergue-te em nosso favor! Salva-nos por misericórdia” (Jeremias/Irmiáhu 2:27).

O pedaço de madeira: a cruz, que é considerada símbolo de Jesus, o próprio Pai para os cristãos católicos.

lascas de pedra: a Kaaba. A pedra sagrada do Islamismo, considerado o lugar mais sagrado da Terra pelos islâmicos.
O Profeta Zacarias (11:15/17, 13:6) previu que um falso profeta se levantaria entre o povo de Israel, e que ele seria anunciado por outro falso profeta que vestiria roupas de peles de animais. Este falso profeta anunciado seria ferido pelas mãos na casa de seus amigos, isto é, na própria terra. Somente depois disso, no futuro (que ainda não chegou), o profeta Elias retornaria dos céus para anunciar a vinda do verdadeiro messias judeu.
João Batista é o único, em toda história, que se encaixa na descrição da profecia. Ele vestia roupas feita com peles de animais e anunciou Jesus, o que foi morto e crucificado (teve as mãos feridas) em sua própria terra. Não há notícia de nenhum outro falso profeta que vestisse roupas de animais, além de João Batista, depois que essa profecia foi feita. Menos ainda um que anunciasse alguém que se encaixasse tão bem nessa profecia quanto Jesus, aquele que teve as mãos furadas para ser morto na cruz em sua própria terra, entre amigos, sendo que um de seus amigos, o Judas, garantiu sua crucificação por 30 moedas de prata.
Conclusão
Jesus, Maomé, Napoleão, Inri Cristo, o rebe de Lubavitch e qualquer outro que seja considerado “o messias” não é o messias previsto pelos Livros Sagrados judaicos porque ainda ninguém cumpriu todas as profecias previstas pelo Tanach judaico.
O suposto messias não precisa ser um exemplo de santidade, um líder nato, um fazedor de milagres ou possuir qualquer outro atributo considerado magnífico, miraculoso ou grandioso pelos seus seguidores. Ele pode ser até parecido com Moisés, isto é, criado em lar pagão e ter vivido quase toda vida afastado dos costumes judaicos em terra estrangeira. Nada disso importa. Para identificar o verdadeiro messias judeu, só uma pergunta é importante: as profecias foram todas cumpridas?
Se a resposta for não, então o messias judeu ainda não veio. Simples assim. Se a resposta for sim, basta perguntar quem, e a pessoa da resposta será o verdadeiro Mashiach.
No mais, cabe a nós ter fé e acreditar que o Eterno cumprirá suas promessas. Quando Ele quiser, o messias será enviado e todas as profecias serão cumpridas. Até lá, é nosso dever ter fé e praticar, no mínimo, os Doze Princípios, salvo se você for judeu, hipótese que você deve cumprir o que Torá ordena, conforme as orientações de um rabino que não se encaixe no denunciado por Ezequiel 34.