Proteja sua propriedade, seu PET, mas não defenda a idolatria estatal, nem o roubo contra o próximo

Todo ano, os idólatras e ladrões se aproveitam dos bons sentimentos dos criadores de PETs para fazerem campanha para o governo proibir fogos de artifício para “proteger animais” durante as festas de ano novo. Este papo não cola com a gente.

Mesmo que a campanha fosse pedindo a proteção do sono dos bebês, ainda assim seríamos radicalmente contra porque esta campanha violaria o Terceiro Princípio Universal.

Proibir pessoas de comprar fogos de artifício com o próprio dinheiro e detoná-los é interferir sobre como os outros usam os pertences deles pacificamente. E nossa fé é radicalmente contra este tipo de interferência violenta.

E mais: quando você pede para o governo proibir ou obrigar algo, você age com idolatria porque age na fé de que o governo não erra e não falha e de que ele deve ter o “direito” de ser Deus da vida alheia. Só Deus não erra e não falha e só o Eterno é Deus! Quase sempre, para não dizer sempre, a ação do governo será um tiro pela culatra. Como já dizia Milton Friedman: “A solução do governo para qualquer problema, geralmente é tão ruim quanto o problema, e frequentemente torna o problema ainda pior”.

Quando você pede por leis obrigando ou proibindo, você pede que a violência seja usada contra todas as pessoas indistintamente, sejam elas culpadas de violência ou não. Quase sempre, a Lei só violenta pessoas pacíficas. Pedir por violência estatal é bárbaro, insensível e extremamente desrespeitoso contra o próximo.

Nós, como uma fé de paz, não toleramos o uso da violência contra ninguém, nem mesmo a violência estatal legalizada. Nós só incentivamos o uso justo da força, isto é, a aplicação da Justiça. Seja na forma da justa defesa ou postumamente em forma de justiça ou de vingança, caso não seja possível aplicar a justiça. E a Justiça não pode ser obtida quando se usa a força “preventivamente” contra todos por causa da mera possibilidade de alguém vir a cometer algum ato injusto. Punições devem sempre ser individualizadas. Salvo a Justa Defesa que repele uma violência em curso ou iminente, nunca se deve admitir o uso da forçar para “prevenir” possíveis atos de violência que talvez aconteçam no futuro. Não podemos admitir que todos sejam violentados só para “prevenir” uma possível injustiça que talvez aconteça no futuro. É como matar alguém porque previram que ele poderia ser o pai do próximo Hitler. Mesmo que isso fosse verdade, são pessoas distintas e o ato injusto de uma pessoa não torna justa a violência contra outra pessoa que estava em paz. A responsabilidade por qualquer ato injusto é sempre individual e não pode ser transferida de uma pessoa para outra sem que se cometa violência.

Se você conhece e sabe quem está causando dano contra a sua propriedade, seu PET, aja em justa defesa imediatamente contra o agressor. O 2º princípio assim o permite, mas aja somente contra o agressor, não contra todos genericamente só por “prevenção”.

Se alguma queima de fogos danificar sua propriedade, seu PET, de forma culposa, você pode e deve exigir que o culpado lhe indenize pelo prejuízo causado e, caso não indenize por causa da maldade do povo, você pode se vingar do agressor. Você não tem o “direito” de impedir todos de usar a propriedade deles pacificamente só porque uma ou outra pessoa agiu injustamente contra você ou talvez poderia agir. A responsabilidade pela prática de qualquer violência é sempre individual e concreta, nunca de “todos”. Caso contrário, você errará por violentar pessoas pacíficas. E não custa lembrar: se você não conhece quem é o agressor, lembre-se do sexto princípio: “Jamais puna o inocente”.

Praticar os 12 Princípios Universais é o caminho para a paz verdadeira. Só eles resolvem os problemas do dia-a-dia sem violar a liberdade que foi concedida a cada indivíduo humano.

Isso não quer dizer que você não possa ter compaixão dos animais, você pode se quiser, mas esta moral compassiva não pode servir de desculpa para agir com violência generalizada contra todos, nem incentivar o uso da violência contra todos, como no caso de quem pede para o governo proibir fogos de artifício.

O caminho da paz para solução do problema dos fogos de artifício lhe oferece várias alternativas. Você pode:
– agir em justa defesa, se sua propriedade estiver sob agressão e você souber exatamente quem é o agressor;
– punir o responsável pelos danos sofridos pelo seu PET;
– vingar-se, caso não tenha sido aplicada a justiça ao responsável por causa da maldade do povo;
– Mudar-se permanentemente para outro lugar sem fogos de artifícios;
– viajar para algum lugar tranquilo com seu PET durante as festas;
– comprar uma casinha para PET com isolamento acústico (já existe à venda no mercado), ou construir uma e revesti-la com argamassa com proteção acústica (já existe à venda no mercado);
– não comprar produtos ou serviços de quem solta fogos de artifício;
– levar seu animal para algum lugar com isolamento acústico extra ou, se o lugar não existir, aproveitar para abrir um negócio neste ramo e ganhar dinheiro e, de tabela, ajudar outras pessoas com as mesmas necessidades que a sua;

Há várias opções, e não listamos todas. E você pode até abrir um negócio e ganhar dinheiro. Este é o caminho da paz que é sempre preferível ao da violência legalizada contra todos.

Aproveite as festas de fim de ano com responsabilidade. Não agrida a propriedade alheia com fogos de artifício, inclusive os PETs, nem peça para que o governo roube todos “preventivamente” para “proteger PETs”. Pratique os 12 Princípios Universais sempre. E exija a prática deles sempre. Este é o caminho da paz e da Justiça. Não caia no papo furado das pessoas violentas que usam o seu sentimento de compaixão pelos animais para defender a idolatria estatal e o roubo legalizado. Seja justo e pratique os 12 princípios universais.