O objetivo do ainista é se tornar o Rei de Roma, estabelecer e expandir o Império até os confins do multiverso. Roma é símbolo de nós mesmos. Cada pessoa é Roma e é responsabilidade de cada um lutar para ter domínio sobre si mesmo. Só assim nosso Império pode ser estabelecido e expandido. E não dá para fazer isso cantando Imagine. Ou você declara guerra contra seus vícios interiores e luta até vencer, ou continuará vivendo como escravo sob o domínio de outros reis. Não tem meio termo. E fique esperto, o Império sempre será rodeado por bárbaros desejosos por saqueá-lo e destruí-lo. Esteja preparado para eles ou perecerá junto com o Império.
O Ainismo não tem sacerdotes. Cada pessoa fala por si mesma e cada uma é responsável pelo que diz ou faz, inclusive pelo modo que pratica a sua fé. Pode ser estranho para quem não está acostumado, mas o Ainismo é uma fé sem líderes pessoais. Por isso é comum que os pregadores do Ainismo usem máscaras para esconder o próprio rosto. Não é o mensageiro que importa, mas a mensagem. Nosso foco são só os 12 princípios, não nos tornar famosos. Praticar os 12 princípios. Só isto importa.
O Senado Romano.

O Senado Romano
O Ainismo não tem igrejas ou templos específicos para devoção ou prática de ritos religiosos. O Ainismo é praticado no dia-a-dia em qualquer lugar: em casa, no trabalho, no lazer, enfim: na sua vida. E você vive em qualquer lugar que você estiver. Por isso, não há locais específicos para praticar o Anismo, nem templos específicos para praticar ritos religiosos ainistas. Se você deseja praticar um rito religioso específico, pode frequentar um templo já existente ou fundar ou manter um templo que esteja adequado à sua cultura religiosa. O Ainismo não impede que você ore em locais específicos ou pratique ritos religiosos em locais específicos. O Ainismo só recomenda que você pratique os 12 princípios e isto deve ser feito em todos os lugares.
Apesar de o Ainismo não ter templos específicos como os Católicos, Evangélicos, Judeus, Islâmicos e outros, ainistas podem se reunir para fins diversos. Chamamos nossos locais específicos de reunião de Senatus ou Senado, exatamente como no antigo senado romano. Cada pessoa praticante do Ainismo é um senador e tem autoridade moral para falar sobre qualquer assunto no Senado ou fora dele.
A única razão pela qual os ainistas se reúnem no Senado é para cooperarem entre si para alcançar seu objetivo comum: a expansão do Império Romano e o aumento de seu próprio poder sobre Roma. Isto é, o aumento do poder sobre si mesmo.
Também chamamos o conjunto de praticantes do Ainismo de Senado para mostrar que não é o lugar, nem o edifício que faz o Senado Romano, mas cada um que pratica o Ainismo, por que cada um de nós é Roma. E o Império Romano será tão bom quanto o for cada um de nós.
O Ainismo pode ter líderes?
Qualquer associação de pessoas tem líderes. A diferença é que no ainismo não existe “líder supremo”, muito menos um “líder supremo infalível”, nem mesmo alguém com exclusividade para falar sobre questões de fé, os “sacerdotes”. Só Elohim é infalível. Pessoas erram e falham o tempo todo. Quem confia cegamente em qualquer líder, inclusive líder ainista, peca por idolatria. Estude e pratique o primeiro princípio. Afaste-se da idolatria. Desconfie dos poderosos e de quem deles recebem favores. Você é responsável por sua fé, não o “sacerdote”.
E da mesma forma que no antigo senado romano, desconfie de todos que falarem no Senado. Pese cada palavra na balança e não seja um idólatra. Podem haver segundas intenções e normalmente há. Senadores são pessoas, não anjos caídos do céu. Esteja atento.

Ainistas não são democráticos. Este papo de “democracia” é coisa de grego. Nós somos romanos: preferimos ideias que funcionam. Por isso praticamos os 12 princípios.
As decisões do Senado são democráticas?
Não. O Ainismo não é uma fé coletivista. Portanto, nossa fé declara um grande e sonoro foda-se para o que a maioria pensa. Nosso foco é praticar os 12 princípios.
As decisões do Senado podem ser tomadas de qualquer forma, mas nenhuma delas tem autoridade para violar nenhum dos 12 princípios. Se você conhece algum Senado que toma decisões ou promove ações que violam algum dos doze princípios, desconfie. É bem provável que você tenha presenciado a ação de charlatães de nossa fé. Gente que quer aproveitar-se de nossa fé para assuntos não ligados a nossa fé. Não dê crédito à charlatães. O Império Romano será tão honesto quanto o seu Senado. Como o Senado é feito por nós, sejamos honestos e nos afastemos de todo tipo de idolatria.
Qualquer um pode fundar um Senado?
Sim, desde que esteja disposto a praticar Ainismo. Não há restrições. Só aconselhamos que não funde Senados com o fim específico de fazer orações ou de praticar ritos religiosos. Nesse caso, é melhor fundar um templo adequado ao rito religioso que você pretende praticar (Igreja, Santuário, Sinagoga, Mesquita, Pagode,Terreiro e etc). O Senado é um espaço aberto para qualquer tipo de assunto, sem restrições e todos podem falar. Talvez isso conflite com o rito religioso que você pratique. Logo, evite misturar os dois espaços para não profanar o ritual religioso. No entanto, uma vez que você esteja no Senado, não tente calar alguém que discorde de você ou porque ele disse ou fez algo que não é permitido pelo templo religioso que você frequenta. Isto é idolatria e o Senado é um lugar para pessoas livres. Pratique os 12 princípios.
Ainistas podem fundar ou manter templos religiosos?
Sim. Não há proibição ou exclusividade.
Se seu objetivo for a prática de um rito religioso ou de oração, você pode fundar qualquer Templo Sagrado para a prática do rito religioso de seu interesse. Não há limites. Apenas se empenhe em praticar os 12 princípios e lembre-se: respeite as normas privadas do Templo Sagrado. O lugar do ainista jogar conversa fora ou discutir seriamente sobre qualquer assunto é no Senado. Respeite os ritos sagrados dentro do Templo.
Atenção: se você não é judeu e deseja praticar ritos judaicos, clique aqui.
Como saber se uma instituição ainista é mesmo uma instituição ainista e não alguém abusando da boa-fé das pessoas?
Simples. Os membros ativos e líderes da instituição estão empenhados em praticar os 12 princípios? Se sim, então é uma instituição ainista. Se não, então é uma instituição charlatã. Examine e julgue por si mesmo. A medida para o julgamento são os 12 princípios.

Legião Romana Antiga.
O que são legiões?
Ainistas de vários lugares podem cooperar entre si para formar Legiões das mais diversas. As Legiões são agrupamentos de ainistas para qualquer fim prático, desde o ensinamento e prática dos 12 princípios, caridade, esportes, lazer e até a preparação para a guerra em justa defesa ou a aplicação da Justiça contra os agressores. Não há limites. Podem haver Legiões de todo tipo, e as Legiões militares são só uma das várias que podem haver. A marca das Legiões é a ação decidida para realizar um fim. Legiões são movidas pelos ideais de Força e Honra. Seus membros são como irmãos de sangue de uma mesma família, cuidam um dos os outros e farão de tudo para proteger seus membros e atingir os objetivos da Legião. Não importa qual seja a finalidade da Legião, todas elas carregam o estandarte SPQR e todas elas realizarão sua missão com Força e Honra.
Qual a diferença das legiões para o Senado?
No Senado os ainistas conversam, levantam hipóteses, expõem opiniões, sugerem recomendações e tomam decisões gerais sobre qualquer assunto. As discussões no Senado podem ser tediosas e levarem vários e vários dias, podendo não chegar a nenhuma conclusão…
Nas legiões, os ainistas agem prontamente e fazem acontecer. No Senado, eles discutem e discutem.
Para ficar fácil de compreender: As legiões atiram flechas ou as retiram de seus alvos. O Senado discute sobre o que é um flecha, como é possível o movimento, se a flecha move-se segundo um fim, se a flecha existe, se a flecha tem interesses, se flecha deveria ser atirada ou removida, quem atirou a flecha e o porquê? Houve violação de algum dos 12 princípios ao atirar ou remover a flecha? E, talvez o Senado nem chegue a uma conclusão sobre essas questões, ou nem proponha sugestões sobre o que fazer ou não fazer sobre o caso.
Então se o seu perfil é mais prático, participe de uma Legião. Se o seu perfil é mais teórico e retórico, seu lugar é no Senado. Se você se dá bem com as duas coisas, você é livre para participar das duas.
O Povo de Roma.

O povo é como um cardume: apesar de composto por vários indivíduos, seus membros agem como se não tivessem individualidade, entregando-se a corrente do momento.
Os não-ainistas não-violentos são chamados genericamente por povo ou plebe. O povo é o conjunto de pessoas não-violentas que não praticam o Ainismo. O povo é o coletivo amorfo e sem individualidade que age reativamente como um cardume ou as correntes marinhas, mas que não age com violência de forma direta e proposital contra outras pessoas. Normalmente a plebe permite que outros ajam com violência sobre outras pessoas, como deixar que os poderosos escravizem pessoas e tomem parte considerável do trabalho delas. Mas a plebe, ela mesma, dificilmente invade a casa das pessoas para submetê-las diretamente à escravidão ou roubar parte considerável do trabalho delas. A plebe, normalmente, é covarde e não tem consciência de sua responsabilidade para manutenção desse estado de coisas que nitidamente violam os princípios, mas a plebe, em si mesma, não tem o feitio de agir com violência direta contra outras pessoas.
Os ainistas são inimigos da plebe?
Não. Nosso Império não exclui e nem persegue a plebe. Por isto o estandarte SPQR: “O Senado e o Povo de Roma”, sendo que neste estandarte de 4 letras, 2 delas se referem diretamente ao povo de Roma, o PQ, e a última letra se refere tanto ao povo quanto ao senado, o R. Mesmo quando o Ainismo cobrir o multiverso, ainda assim haverá muitas pessoas que não se importarão em praticar os 12 princípios e que só desejarão tocar a própria vida sem pensar e sem refletir em mais nada. Eles não violarão os princípios porque se importam em praticar os princípios, mas porque terão medo de sofrerem a punição da Justiça, a guerra ou a vingança de outros ainistas. Não importa. A plebe sempre existirá e será maioria e é nosso dever respeitá-la enquanto não praticar violência direta contra ninguém, inclusive contra outros membros do povo.
A plebe é a parte natural de nosso Império e o Senado está de portas abertas para todos que quiserem abraçar a bandeira ainista para fundar Roma e expandir o Império Romano.
Por mais que nos esforcemos para sermos livres e reis de nós mesmos, sempre haverá em cada um de nós grande comunhão com a plebe. Querendo ou não, compartilhamos a língua e costumes da plebe, vivemos juntos com a plebe e fazemos negócios essenciais para viver e sobreviver com a plebe. A plebe é e sempre será parte de nossa vida e de nosso Império.
A relação povo/senado é simbiótica e pacífica e qualquer um que apareça pregando “guerra ao povo” é um idólatra que não respeita o primeiro princípio.
No entanto não se iluda: é da natureza da plebe ser ignorante, passiva e coletivista. Portanto, apesar do respeito que deve ser devotado a cada indivíduo humano, não devemos dar importância para o quê a plebe pensa ou acredita porque a plebe é covarde, ignorante e tendente ao autoritarismo.
Quem são os bárbaros?
Os bárbaros não são o Senado, nem o povo de Roma. Eles simbolizam nossos vícios interiores e as pessoas violentas que atacam pessoas pacíficas injustamente. Eles são inimigos do Império Romano e lidamos com eles praticando os 12 princípios.
Há dois tipos de bárbaros, o bárbaro comum e o bárbaro perverso.
O bárbaro comum tem grande chance de se arrepender e de se tornar parte do Império Romano. Na maioria das vezes é só uma pessoa confusa que estava no lugar e na hora errada e que acabou fazendo besteira de cabeça quente. Normalmente é uma pessoa sem conhecimento sobre os 12 princípios, mas tão logo os conhece, tende a praticá-los e a abandonar a barbárie. Por isso os erros deles podem ser perdoados pelas vítimas ou pela pessoa interessada quando a vítima estiver morta ou não puder manifestar sua vontade.
Já o bárbaro perverso é um caso à parte. Estude o quinto princípio. É muito difícil lidar com os bárbaros perversos e todo cuidado é pouco. As agressões deles não podem ser perdoadas.
A nossa missão como ainistas é acabar com a barbárie e levar os 12 princípios a todos os cantos do Multiverso.
SPQR, o que é isto?
SPQR é um acrônimo para a frase latina Senatus Populusque Romanus, isto é, “O Senado e o Povo Romano”.
O lema está escrito em nossa bandeira. E agora que você já sabe o que é Roma, o Senado e o Povo de Roma e compreende porque este acrônimo está em nosso estandarte.
Ainismo é uma fé “rival” do judaísmo? Não!
O Ainismo foca na prática de 12 princípios e tem o mesmo fundamento do Judaísmo: O Deus Único. Contudo, o foco e o nível são muito diferentes. O Judaísmo foca nas Leis da Torá para os Judeus. O Ainismo foca somente nas Leis Universais para todos os Povos que estão na Torá e na própria Natureza (HaTeva).
O Ainismo procura orientar não-judeus e não tem nenhuma pretensão de ensinar costumes judaicos ou espiritualidade judaica a não-judeus. Nosso objetivo é apenas divulgar os princípios auto-evidentes para todos os povos com fundamento em Deus manifestado na natureza (HaTeva) e no que está escrito na Torá de forma expressa para todos os povos (sem complexidade para compreender).
Deus não criou o mundo em 1 dia, e, certamente, não criou todas as pessoas para serem sacerdotes santas. Entendemos a necessidade dos degraus para que as pessoas subam mais alto e respeitamos isso.
Contudo, também sabemos que é impossível cumprir a Torá do Deus Único quando se viola o Primeiro e o Último princípio. Os judeus devem cumprir exatamente o que a Torá do Deus Único ordena para os judeus, inclusive quando for diferente de algum dos outros 10 princípios (2º ao 11º). Não há exceção. Um judeu, mesmo que participe do movimento ainista, jamais deve descumprir o que a Torá ordena (12º princípio).
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